Iris Tairini Viana Do Couto

Modelos Físicos de Exposição (MFEs) requer um fantoma físico a ser irradiado por uma fonte radioativa e detectores distribuídos pelo volume de interesse. Quando um volume de materiais substitutos do tecido humano é usado para simular interações da radiação ionizante com a matéria, este volume é chamado de fantoma. A Medicina Nuclear é uma especialidade médica para fins diagnósticos e terapêuticos, onde esse estudo é feito por meio de marcadores radioativos. Portanto, para obter estimativas da dose efetiva, devido a incorporações de radionuclídeos (ou radiofármacos) para efeitos diagnósticos e/ou terapêuticos, é preciso estimar a dose absorvida nos órgãos e tecidos no corpo humano. Para isso, é necessário um modelo computacional de exposição (MCE) ou MFE. O Fantoma Físico da Região Cervical (FACE) contendo a tireoide foi desenvolvido para avaliação dosimétrica da região cervical com vistas de minimizar a problemática da dose absorvida em pacientes submetidos a radiações ionizantes em exames de cintilografia da tireoide. O FACE foi construído com detalhes anatômicos e como a forma e distribuição espacial de densidades e caracterizado com materiais substitutos listados na International Commission on Radiotion Units and Measurements 44 [ICRU 44, 1889] e ICRU 48 [1992].